Polícia suspeita que pistola usada para matar CEO de seguradora foi impressa em 3D
- Gisele Batista
- 10 de dez. de 2024
- 1 min de leitura
Polícia suspeita que pistola usada para matar CEO de seguradora foi impressa em 3D
As investigações sobre o assassinato de um CEO de uma grande seguradora trouxeram à tona um detalhe intrigante: a arma utilizada no crime pode ter sido uma "arma fantasma", fabricada em uma impressora 3D. Esse tipo de armamento é caracterizado pela ausência de número de série, o que dificulta seu rastreamento pelas autoridades.
O caso
O crime aconteceu no último sábado (30), e a vítima, um empresário de 45 anos, foi baleada em frente à sua residência em um bairro nobre da cidade. De acordo com a polícia, as evidências indicam que o autor dos disparos utilizou uma pistola sem identificação oficial, levantando suspeitas de que a arma foi fabricada de forma artesanal por meio de impressão 3D.
Armas fantasmas: um desafio crescente
Armas feitas com impressoras 3D têm se tornado uma preocupação crescente para autoridades ao redor do mundo. Por serem produzidas de forma clandestina, elas escapam das regulações tradicionais e não deixam rastros, como números de série ou registros em fábricas. Além disso, sua produção exige apenas o conhecimento de design digital e acesso a materiais específicos.
Próximos passos da investigação
A polícia está analisando os fragmentos da arma encontrados na cena do crime para confirmar se, de fato, foi impressa em 3D. Especialistas em balística e tecnologia serão acionados para auxiliar na identificação do material e na possível origem do design utilizado para sua fabricação.
O caso reacende o debate sobre os riscos e a regulamentação de tecnologias emergentes, como as impressoras 3D, que, embora ofereçam avanços para diversas áreas, também podem ser usadas para fins ilícitos.
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